Organização
Inicialmente, o conceito de organização estava ligado diretamente à divisão de trabalho nas fábricas. Em seu livro A riqueza das noções, Adam Smith (1723-1790) mostrava as vantagens da organização com um exemplo que se tornou famoso: em uma fábrica de alfinetes, com 10 empregados e I8 tarefas, se cada um dos IO empregados participasse de todas as 18 tarefas, a produção diária seria de, no máximo, 20 alfinetes por dia. Porém, estabelecendo-se uma linha de produção, com a divisão do trabalho em tarefas, a fábrica poderia produzir 48.000 alfinetes por dia (COBRA, 1997).
Com o tempo, organizar passou a ter um significado mais abrangente, visto que incorporou a idéia de formar e coordenar uma estrutura com o objetivo de pôr em prática o que foi planejado. Organizar; então, passou a ser entendido como a ação de reunir os meios e os recursos humanos e materiais para a execução de um empreendimento.
Modernamente, nas empresas, organizar é criar condições eficazes de funcionamento, o que implica definir uma estrutura capaz de prever não só a divisão do trabalho, mas também os níveis de tarefas e as responsabilidades na sua execução.
De um modo geral, as empresas se organizam em departamentos para a execução dos seus serviços.
Hoje, organização é praticamente sinônimo de instituição, com uma clara divisão de papéis e funções. Existem organizações internacionais, como a ONU (Organização das Nações Unidas), que definem políticas de atuação em diversos países; organizações humanitárias, como os Médicos Sem Fronteiras, que prestam auxílio a vítimas de guerras e de desastres em todo o mundo; organizações não-governamentais e organizações com fins lucrativos, entre outras modalidades. As organizações empresariais, que têm fins lucrativos, podem ser micro, pequenas, médias e grandes. Em comum, todas essas organizações têm uma estrutura de funcionamento, regras bem definidas de atuação e divisão do trabalho, com tarefas distribuídas por profissionais - ou departamentos - especializados.